Luta
Veja, o gozo é a recompensa, o troféu
Assim, ao fim, se ourifica em cédulas rasgadas
Desesperada se limpa com sua moral e repõe seu véus
Instalado o deleite, ele toma o rumo para outros braços que o amam
Agora, deitada para dormir seus demônios a despertam
Nem tudo se compra na prateleira das ervilhas
Útil, enfim comida, enfim transtorno
A sua pequena existe, seu amor persiste
Mais um dia, menos vergonha
Ela até imagina que um dia se acostumará com o fedor de suor
Lamenta sua jornada entre um trago e outro, sonha com um sorriso e um elogio
Atração por um na rua, gozar sozinha no meio de tantas caricias, destino sarcástico
Dormir, agora é gostoso, refresca o ego e a diária esta dada
Assim chora e borra sua mascara
Entristece-se sempre que vive, lembra do sorriso e do pedido, e vira protetora
Mirada pela desgraça. Será que ama?
A bela e dominadora é a estrela da meia noite
Ela ama, mas não deixa de pagar um preço por isso.
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