quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A roda.

Um belo sorriso em meio a um aperto solitário.
Como se a vida estivesse começando do contrário.

Os mesmos detalhes, fazem milhões de retalhos.

Não existe outro lugar, nenhum outro jardim.

Como se a vida tivesse começado com uma negação.

Flores, morenas, luas e mares.

Fiquem para trás, para podermos navegar.
Uma âncora boa lhes dou: a felicidade.

Presentes ausentes.
Amantes encolhidos.
Parapeitos tão pequenos.
Utilidade para o ócio.
Necessidade construída.
Início com atrasos.
Contrário desse caos.

A falta de uma palavra...

Felicitando o desconhecido deixe o porto amigo,
Para nunca mais voltar incerto de ter ido.
Caindo por terra com as verdades se lambuze.
Buscar respostas no mundo, que nunca nos abandonará

e eu tão pouco amara.


A saudade se despede de pouco em pouco.
Ela escorre entre dedos tremeliços.
Dedos, outrora, ricos.
Dedos, agora, ocupados em outros ofícios.

Lutas são travadas.
Unhas serão pintadas para me enfeitiçar.

Arrancarão a pele ao sussurrar.
Marcarão o território sem se preocupar.
Olhares me falarão de promessas.
Redondas ancas balançarão meu coração.


E, as pressas, existirá um acostumar.
Muitos afogados nesse lago que jura te salvar.

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