Eu estou atrasado,
Estou sempre atrasado.
É como se fosse Preciso estar atrasado.
Como se isso potencializasse a realização,
do que já não aconteceu.
Ao menos se eu tivesse opção,
de deixar claro o que não quero.
De bater o martelo,
e julgar o tempo.
Culpado por olhar para o lado.
Atrasado para a próxima respiração,
Para o próximo passo.
O abraço, o amasso.
O gozo e até o asco.
Já adianto o atraso que sei que já fui.
Como se tudo que sinto fosse meio manco.
Insosso, como se eu merecesse um manto branco.
Atrasado para sentir-se quente, viver,
Até para penetrar no mundo que nunca desejei.
A próxima estação chega com um solavanco.
E eu me levanto,
Para despertar,
e Descobrir que a sincronia já desceu do trem.
De bater o martelo,
e julgar o tempo.
Culpado por olhar para o lado.
Atrasado para a próxima respiração,
Para o próximo passo.
O abraço, o amasso.
O gozo e até o asco.
Já adianto o atraso que sei que já fui.
Como se tudo que sinto fosse meio manco.
Insosso, como se eu merecesse um manto branco.
Atrasado para sentir-se quente, viver,
Até para penetrar no mundo que nunca desejei.
A próxima estação chega com um solavanco.
E eu me levanto,
Para despertar,
e Descobrir que a sincronia já desceu do trem.
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