Rosa dos ventos
Redemoinho vermelho.
Redemoinho vermelho.
Eu
passo os braços em volta da sua cintura,
Sussurro,
aos risinhos, algo que pensei há alguns segundos.
Os
pensamentos são aves mergulhando e peixes voando.
Sinto
uma névoa que excita e não amedronta.
Com os
lábios, te mordo de carinho.
Descubro
que, mesmo que pequeno, esse tempo será infinito.
Ele é
único.
Ele me
abraça em seus laços,
Cunha
e crava novos ares em meus desejos.
e
Deixando os seus traços; me dá a direção.
Aprecio esse passo, antes preso.
Aprecio esse passo, antes preso.
A
prece é de agradecimento.
Precária
e preciosa.
A
pressa dá passagem a degustação.
O
resto do mundo, com medo, perde o “n” e fica mudo,
Para
apreciar a perfeição improvisada.
Fecho
os olhos; eles concordam que minhas mãos merecem te ver.
Lembro
da felicidade líquida, toco sua vida, sua pulsação e seu sorriso.
Remendo
meu futuro com a linha que tecemos nessa noite.
Receio
estar passando dos limites, mas o paraíso é um jogo de azar.
E eu
sempre pagarei a aposta de um sorriso se o prêmio for a vida momentânea.
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