quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Contradição

Não sei por que, um poema muito (ao menos foi a intenção) triste, para um dia que estou muito bem.

Objetivo

O que será que o futuro nos reserva?

Acho que nada.


Se formos esquecidos por quem amamos no presente, o futuro não será diferente?

Deve-se observar como pessoas que dizem adorar nossa presença têm medo de amar nossas pessoas.



Deveria desistir de todos, uma vez que já desisti de mim.

Quem se machuca não se ama?

E quem não se ama, não merece ser feliz?


Por qual motivo existe abandono de alguém, sem esse alguém ter culpa de nada?


Ganhamos uma corrida e o nosso prêmio é correr atrás da felicidade.

Não digo que sou totalmente infeliz, ganhei corações que não mereço, ganhei esmolas que não me servem.


Mas, ganhei uma vida que não pedi.

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