segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

HUmph...

Alguém podia comentar isso aqui.


Perdedor



Você já se sentiu como o vento no precipício,

Como a maior árvore da clareira,

Como uma formiga longe do formigueiro?



Esse sentir vem conosco desde o início.

E, talvez, ele seja nosso, não nós que ele nos pegue na rabeira.

Seria menos difícil se eu acreditasse em algo, mas não creio



No último cigarro você esta sozinho,

No primeiro gole, você esta só.



Em uma festa com todos a dançar, você faz sua parte.

Em um discurso de posse, você se apossa ou aplaude com as suas mãos.



Quando você ama, é triste, mas, ama sozinho.

O amor ama partes suas que abrigam seu ódio.



Se você pensa no outro e ele pensa em ti, estão a sós.



Algumas pequenas respostas nos não precisamos dar.

Algumas perguntas pulsão por se tornarem afirmações.

É a inveja da interrogação em se tornar algo reto, direto e ideal!?



Gostaria de me enganar achando que existem outros iguais a mim.



As portas quando batem nos fazem perceber, o doce momento que é perder a liberdade.

As prisões tem grades para podermos sentir a liberdade com a ponta dos dedos.

As praias tem brisas para invejarmos o vôo dos pássaros

E a vida tem erros para sabermos que a perfeição não é polida.

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