terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ficou uma bosta.

Tentativa.

É uma luta.

Uma espécie de guerra em pílula.

Nessa empreitada do amor existem figurinhas marcadas:

Espiões, que nos investigam. Preparam o terreno, ganham confiança e quando atacam já somos seus reféns.

A infantaria, que se mostra. Destemidos eles nos encaram, vão para o ataque, e mostram para o que vieram. Deixam claro o gosto pelo flerte das balas com a pele. Sempre atacam, com força e com vontade, sem deixar de lado uma delicadeza de saudade.

Os suicidas, eles te protegem. Escondidos em suas próprias sombras eles te espreitam, não carregam armas, nem balas, suas garras te defendem e seu grito é temido. Guardiões, eles olham por ti, mesmo quando você fecha os olhos para o mundo em um longo beijo em outra face.

Os estrategistas, eles te conhecem. Sentem prazer em lhe pregar peças, o sorriso é sua medalha e seu cartão de visitas. Sua luta contra eles tem que ser inteligente, persuasivos e perversos eles, sempre, jogam sujo em algum momento. Apaixonantes.

Entre tantos outros só me lembro desses...

Nós nos armamos muito para algo tão fácil e belo.

Saímos feridos, consolidamos amigos. Vemos nos outros corações partidos.

É por sermos bixos, é por sermos humanos ou é por estarmos humanos.

Queremos amor, queremos amar.

Mas não sabemos definir um sorriso nem uma lágrima.

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