quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Eu podia escrever algo que dê pra entender... ao menos as vezes...

Papel


Eu tentei te curar com meu veneno,

Sufoquei gritos grotescos ao perder saídas.

A estrada chegou ao fim num tempo pequeno.

No fim dela você se da conta das entradas perdidas.


Incapacitados amontoamo-nos, suspiramos e perdemos.

Os dias de recaída doem como os ferimentos causados em dias de glória.

Só que em dias de glória é ela que finca a memória.

Nos dias de ira sentimos a tristeza e sorrimos.


O que seria de nós sem nossa falsidade?

Eu menti, enlouqueci e, retornando a sanidade, desejo alcalóides.

Quem me dera ser um Marques, especificamente Sade.

Olharia pra mim, sorria. Correria dentro dessas paredes.


Mas... Eu testo ferramentas, eu testo argumentos.

Reforço algumas juntas e garanto satisfação.

Eu engano à nove ventos.

Eu sou só o reflexo de minha encenação.

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