domingo, 31 de janeiro de 2010

Ah...

Calmaria.

E quando a orquestra tocou, eu fiquei surdo.
E quando o céu sorriu pelo dourado do sol, ceguei-me.
Quando a neve caiu, minhas mãos já estavam congeladas.
Quando o cheiro da primavera me invadiu, eu não percebi.


Tive a sensação que me perdia, desejei que fosse por um só dia.


Todo o gosto que senti na minha boca era de um perdido eterno e de calmaria.


O coração apertado de um menino pensante.


O olhar de pesar e ao mesmo tempo exitante.
É estranho, agora, sem sentir nada do mundo somente me sinto.


Sinto o coração acelerar e a dor aumentar, acho que deixarei de achar.

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