quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Criação


Eles me pegam pelas minhas mãos

Eu gostaria de não ir, mas não reluto

Aquela sensação de segurança toma conta

E afinal, depois de tudo, o que de pior pode vir?


Essas mãozinhas são geladas, porém não sei se sou capaz de sentir frio, calor ou algo do tipo

Mas devem ser geladas... Elas parecem ser geladas


Mostram-me uma espécie de frutinha, eu como... Estou de volta conversando com uma arvore no meio do nada


Não me lembro como vim parar aqui... O que importa é que o gosto de infelicidade esta em mim...

Eu escarro e ele impregna, onde fui parar?

Desespero é uma reles coceira perto desse sentimento.


Que dó de mim, me perdi e meu único mapa são os cortes ocos de minha pele.


Quem me dera poder trocar-me.

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