terça-feira, 13 de abril de 2010

Se existir alguém que lê tudo vai entender esse.

Repentina-mente


Tenho um cheiro de fumaça, a semana escassa e um dia nublado
O barulho é constante e me sinto só
O silenciar esta tão distante quanto a calma.
O futuro chega abrindo portas para pântanos.


Os carros só não gritam mais do que as pessoas.
Já levei mais piscadelas deles do que de gente.
A máquina de humanos souvenier esta à todo vapor.
O nascer do sol não nos espera como antigamente.


Os antigos mentem. Os novos, sementes, se minam.
A chuva me molha enquanto varro o barro, esse grandioso presente.
A chuva me queima e me machuca, amansa minha vontade de viver.


Noto que se é vida agitada não merece boas notas.


Essa verdade deixa com pó minha tara.
É uma rotina densa que separa.
Eu não tenho o meu tamanho em um punhado de terra.
Estou de cara rara à sua espera.

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