segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A estrada

Que a gente nos aceite como somos,
E que nos definamos por quem desejamos ser
Ou por onde nosso coração implora que cheguemos.

E que saibamos onde deveríamos estar.

E que em todo pequeno pedaço seu
tenha um nó do laço meu.

E que a vida sua tenha a frequência do improvável,
e que a probabilidade de eu estar presente seja um.

Que em um lar sombrio não aguarde minha vida estúpida,
que anseia em relaxar e deixar-se morrer de pouco-ao-tempo
Quando não posso olhar-me em seus olhos fechados.


E que para esta pequena embarcação chamada corpo sejamos fortes o suficiente para velar e ter o leme a mão.

Eu direi se perguntarem a mim de ti, é imensa e colossal, talvez essas palavras saiam com ódio e com amor.

Odiaria admitir que amo o indecifrável e amaria realizar meus sonhos, mesmo em meio a tempestades.

É fácil falar "olá" ao copo estranho de desejos inconcebíveis.
Afinal, ele é nossa vontade quando, finalmente gritando, falamos com a fé.

Encontrar-me é muito fácil, você sabe onde passo as tardes de sol.
Envolver-me é muito simples, você sabe todas as minhas medidas.
Entender-me é que é difícil, mas você entenderá tudo que eu digo quando mais nada eu precisar dizer.

2 comentários:

  1. E que nossas musas, por mais utopicas que sejam, nunca deixem de nos visitar em nossos momentos de reflexão =]

    hehe.. garoto! é bem sussegadinho mudar essas coisas, o blogspot tá autodidata =P
    fuça qualquer coisa lá em configurações que você vai achar =]

    no mais, fica um abraço!

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  2. Caralho, muito bom, de verdade.
    Parabéns rapaz, continue escrevendo sempre.

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