sábado, 17 de dezembro de 2011





A carta


A carta incerta me cortou com o gume carmim.
Sem resposta ela virou ponto final de uma história, antes sem fim.

Nunca pude responder por que nunca havia entendido.
Agora, descobrindo o que senti, posso ter perdido.

Perdido o tempo que corre atrás de mim.
Misturado o passado com um presente ruim.

Aprendendo a falar uma outra língua,
Descobri um novo mundo.

O mesmo mundo da realidade, colorido de saudade.
Uma porta pequena que leva ao fundo.



E uma rima para língua? Outra igual a entrelaçar, e que seja a amada.


Escrevo e revejo, mesmo que para ninguém ler...

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