Quem me dera o meu coração ser alimentado
Das ideias que penso, mas deixo de lado
E não fosse o contrário que se sucede
Quando o que acontece é que minha cabeça bebe,
O que meu coração manda a pulsar.
Quem me dera essa visão da confusão,
me dera também a perdição.
A perdição de ser feliz sozinho.
Mas, de procurar carinho; seja outono, primavera ou verão.
O inverno eu guardo para descansar.
Quero só o sossego e solidão.
A casa que eu tenho não da pirueta nem faz festejar.
Mas me deixa à vontade quando preciso amar.
E, assim, antes de almoçar e já longe da sobriedade eu te digo que tenho saudade.
Uma saudade que me faz falar, uma saudade que me faz pedir.
Adeus.
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