À adolescência
Crápula, eu sei.
Mas, sem eles, desesperar-me-ei.
Para mim, são como água.
“Sípidos, cheirosos e indolores.”
São, agora, a minha cina.
São o equilíbrio perfeito para meu desequilíbrio oportuno.
A delícia da noite e o divertimento diurno.
Num dia triste de sangue e de morte é o único artefato que anima.
Choramos ao seu redor.
Nossa vida começa num deles.
Roliços, pequenos, gigantes. Quanto mais, melhor.
A boca mais desmerecida deseja um desses seres.
Nem que seja para ver de longe
Homem, mulher, criança e até monge.
E você, alien? O que fazes aqui?
A essência humana são os seios e não os poemas...
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