segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sou um infame.

À adolescência

Crápula, eu sei.

Mas, sem eles, desesperar-me-ei.

Para mim, são como água.

“Sípidos, cheirosos e indolores.”

São, agora, a minha cina.

São o equilíbrio perfeito para meu desequilíbrio oportuno.

A delícia da noite e o divertimento diurno.

Num dia triste de sangue e de morte é o único artefato que anima.

Choramos ao seu redor.

Nossa vida começa num deles.

Roliços, pequenos, gigantes. Quanto mais, melhor.

A boca mais desmerecida deseja um desses seres.

Nem que seja para ver de longe

Homem, mulher, criança e até monge.

E você, alien? O que fazes aqui?

A essência humana são os seios e não os poemas...

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