O dia Sorri alto e eu ainda de salto.
Subo num carro desconhecido,
Com um amigo, desconhecido amigo.
Desconheço como fiquei assim; tequila, vodka ou o rum?
O culpado é único.
O carro tem um couro gostoso de se sentar, risos.
Ta de dia e ta muito frio ainda, meu braço ta todo arrepiado, olha!
Será que realmente ta chovendo ou o carro só esta molhado?
-Minha casa é aquela ali, olha.
-São $65 dolares. Senhorita.
Meu deus como eu estava longe de casa, mas como cheguei rápido.
Queria minhas asas... Minha liberdade fora cortada bem cedo.
Foi quando me disseram que eu tinha que isso e tinha que aquilo; um saco, um medo.
Eu não tenho que nada, mas esse nada que eu digo é o renegar do que não desejo, eu cedo.
Apesar de querer de ter os desejos em mim.
Ao me pedirem algo me impuseram a necessidade de refutá-lo, ao mínimo.
Apesar de eu achar que sou assim.
Então tudo que era de liberto esta atordoado tentando achar o próprio rabo.
É querer ser para sempre, querer que a vida não tenha fim.
Preciso de um banho e dormir até esquecer essa besteira toda que estou pensando, como comecei a pensar nisso?
Merda! Esqueci da Suzane, ah ela se vira...
Mona DaegLagu
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