domingo, 11 de dezembro de 2011

Suzane

O dia Sorri alto e eu ainda de salto.
Subo num carro desconhecido,
Com um amigo, desconhecido amigo.
Desconheço como fiquei assim; tequila, vodka ou o rum?

O culpado é único.
O carro tem um couro gostoso de se sentar, risos.
Ta de dia e ta muito frio ainda, meu braço ta todo arrepiado, olha!

Será que realmente ta chovendo ou o carro só esta molhado?

-Minha casa é aquela ali, olha.

-São $65 dolares. Senhorita.

Meu deus como eu estava longe de casa, mas como cheguei rápido.

Queria minhas asas... Minha liberdade fora cortada bem cedo.

Foi quando me disseram que eu tinha que isso e tinha que aquilo; um saco, um medo.

Eu não tenho que nada, mas esse nada que eu digo é o renegar do que não desejo, eu cedo.

Apesar de querer de ter os desejos em mim.

Ao me pedirem algo me impuseram a necessidade de refutá-lo, ao mínimo.

Apesar de eu achar que sou assim.

Então tudo que era de liberto esta atordoado tentando achar o próprio rabo.

É querer ser para sempre, querer que a vida não tenha fim.

Preciso de um banho e dormir até esquecer essa besteira toda que estou pensando, como comecei a pensar nisso?

Merda! Esqueci da Suzane, ah ela se vira...

Mona DaegLagu





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