sábado, 10 de dezembro de 2011

A tensão




É uma súplica, quase uma agonia desejante.
É um clamar, quase um desejo a penetrar.
É um chamar, de algo que se condena.



Não é um di-álogo, é um dizer sem pretensões.



Aclamar aos corações desconsiderados.
O entender da glória por haver dois lados.

As verdades ditas são sempre menores do que as intenções.



Olindos campos têm mais flores, por que os secos desertos têm mais dor.

 
A utopia é distante por conter todo o amor, mas o que seria o amor sem o ódio de não tê-lo?



E o contrário do que somos nos define, assim como percebemos que o dia se foi ao contemplarmos o luar.

Assim como percebemos que o deserto tem seu sabor ao entardecer, e que as flores podem feder.

Ao não atirar a segunda pedra estaremos deixando de fazer o que não devíamos, e isso faz parte do devir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Brigado por comentar.