segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O ataque

São outras cores. Outras dores.

Um arco-iris novo.
São outras falas, outros desejos, outras flores.
Mas o mesmo sorriso.

Não questione o importante. Sinta o distante.

Sente-se ao levantar, espere o mar acalmar.

Eu simplesmente não me lembro da paciência despreocupada.
Não me lembro do amor sem nada errado.
Mas pouco consigo sentir que não seja amor.

A mancha de sangue sufoca o traqueostomizado.

A mancha é no cerne, na carne, no verme.

Estamos presos, somos infantes de nossos erros.
E os aterros cheios e a apodrecer,  oferecem o melhor abrigo.

Os antigos tingem o novo tecido de terra e nos tornam tenazes.

É de nossa capacidade sermos capazes de cerrar os punhos aos Capuletos e Montéquios.

Monolíticos, mentimos nossas vontades;
Perdemos nossas entradas por ler as entrelinhas.

Perdemos nossos amores por querer só o verão.
Perdemos nosso verão por culpa do zumbido.
Perdemos nosso inverno com o medo de morrer.

Nos perdemos para poder nos achar.

Quando você se achar grite até a mundo acalmar, e nos mostre o caminho.












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